Valor das exportações baianas em julho foi recorde de 2024; confira
Informações da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), com base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) revelam que as exportações baianas iniciaram bem o segundo semestre, registrando aumento de 2% em julho comparado a igual mês de 2023.
Segundo o levantamento, a quantia exportada atingiu US$ 1 bilhão, recorde no ano, impulsionado pelo efeito preço, especialmente de commodities. Em julho, no comparativo interanual, os preços médios subiram 17,3%, enquanto o volume embarcado no mês apresentou queda de 4,8%.
As maiores contribuições para o incremento das vendas externas em julho no comparativo interanual foram dos setores de soja e derivados, que registraram aumento de 32,7% (US$ 367,5 milhões), de papel e celulose (51,8% a US$ 153,2 milhões), derivados de cacau (187,2% a US$ 53,9 milhões), algodão (44,4% a US$ 44,1 milhões) e café (82,4% a US$ 22,5 milhões).
As exportações agropecuárias foram o único agregado a subir no mês passado dentre os setores de atividade econômica, com alta de 33,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Vale salientar que, em relação aos destinos, as exportações cresceram para todos os principais mercados, com exceção dos EUA que registrou encolhimento no mês de 19,4%, e para a Argentina, para onde as vendas desabaram 59%.
“No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 6,38 bilhões, com alta de 3,8%, comparado a igual período de 2023. As importações alcançaram US$ 6,53 bilhões, valor maior que o das exportações, com alta de 20%. Com isso, houve déficit de US$ 154,4 milhões na balança comercial do estado no período. A corrente de comércio, soma de exportações e importações, alcançou US$ 12,91 bilhões e incremento de 11,4%”, segundo levantamento da SEI.