Discussão envolve trecho da ferrovia na Bahia, que deverá ter nova concessionária
Na última sexta-feira (18), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizou em Salvador uma audiência pública realizada em Salvador para tratar sobre a concessão da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) — que atravessa os estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e o Distrito Federal.
A discussão se deve ao fato de que o contrato da VLI Logística Ferroviária — antiga Vale —, que, atualmente, gere o equipamento, acaba em agosto de 2026 e, sendo assim, a ANTT intenta receber sugestões e contribuições da sociedade para aperfeiçoar o projeto de prorrogação do acordo por mais três décadas, devendo acarretar um aporte em torno de R$ 24 bilhões, que serão investidos na infraestrutura ferroviária do Brasil.
Entretanto, essa proposta, segundo reportagem de o site BNews, “prevê a descontinuidade do trecho Minas-Bahia até 2026, com a manutenção da operação pela atual concessionária até a entrada de um novo operador, de acordo com a própria empresa. Ou seja, a partir de setembro de 2026, a VLI pode deixar de operar o trecho da ferrovia na Bahia. No entanto, a interrupção da operação só vai ocorrer após a definição de um novo operador”, diz a matéria.
Ainda de acordo com a matéria, “a gestão da VLI no corredor Minas-Bahia é alvo de duras críticas por parte do Governo da Bahia, deputados, entidades e instituições do setor podutivo baiano há décadas, que acusam o trecho de estar “abandonado”. Ao todo, a FCA possui 7,8 mil km de ferrovia sob concessão da VLI. A empresa pretende devolver 2,1 mil km, dos quais 291 km (14%) são em território baiano, como relata a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb)”.
Vale resslatar que o corredor Minas-Bahia nasce em Corinto, na região central de Minas Gerais; passa por Campo Formoso, no Centro-norte da Bahia; e chega até o Porto de Aratu, em Candeias, Região Metropolitana de Salvador (RMS).